terça-feira, 29 de novembro de 2016

Proibição não reduz o aborto, diz pesquisa da OMS

Pesquisa mostrou que proibir o aborto não contribui para reduzir número de gestações interrompidas.


Assista o video aqui:

Uma pesquisa financiada pela Organização Mundial da Saúde mostrou que proibir o aborto não contribui para reduzir o número de gestações interrompidas.  E que os países onde a taxa de aborto caiu são os que mais investiram em planejamento familiar.
Gravidez em geral é motivo de alegria. Mas quando ela é indesejada, vira fonte de angústia e incertezas, e muitas mulheres decidem pela interrupção.
Um dos maiores centros de planejamento familiar do mundo fez um mapa global do aborto. O Instituto Gutt-Macher, com sede em Nova York, concluiu que houve uma queda na taxa de gestações interrompidas nos últimos 25 anos.
No início dos anos 1990, 40 em cada mil mulheres em idade fértil fizeram abortos. Em 2014, a proporção caiu para 35 em cada mil. Em todo o mundo, um quarto de todas as gestações acaba em abortos voluntários.
A maior incidência é na América Latina, onde o aborto é considerado crime em 13 países, entre eles o Brasil. Mesmo assim, uma em cada três gestantes prefere não levar a gravidez adiante.
A grande maioria diz que engravidou porque não teve acesso a métodos anticoncepcionais.
A epidemiologista Caitleen Gerdts, que participou da pesquisa, explica que a incidência de abortos não diminui em países onde a prática é proibida.
"A taxa de abortos é a mesma em países com políticas mais ou menos restritivas", diz ela.
Nos países desenvolvidos, o número de procedimentos vem caindo.
No início da década de 90, 46 em cada mil mães em potencial interrompiam a gravidez. Hoje, a taxa é de 27 por mil, a menor já registrada.

domingo, 27 de novembro de 2016

Precisamos falar sobre Aborto

O TVE Repórter mostra esta delicada questão de nosso país. Em determinados casos o Aborto é permitido pela lei brasileira. Mas muitas pessoas não sabem disto. Mulheres que se arrependeram e outras que não se arrependeram de ter realizado aborto.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Entrevista com Dr. Anibal Faundes, médico chileno


Médico chileno, especialista em saúde da mulher, defende o aborto legal, seguro e raro. Ele fala sobre a importância de políticas públicas para reduzir a prática do aborto inseguro, uma das principais causas de morte materna.



Saiba mais sobre Dr. Aníbal Fagundes - clique AQUI

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Precisamos falar de Assedio

Depois das hashtags #meuprimeiroassédio, #meuamigosecreto e #agoraéquesãoelas terem ganhado as redes sociais ficou claro que as mulheres querem falar cada vez mais sobre os assédios dos quais são vítimas. Precisamos Falar do Assédio é um projeto transmídia que nasceu nesse contexto e pretende ampliar esse movimento, tirando o tema apenas das redes e ocupando também os espaços urbanos.
Na Semana da Mulher, de 7 a 14 de março, uma van-estúdio visitou nove lugares em São Paulo e Rio de Janeiro, passando pelo centro, zonas nobres e periferias das duas cidades coletando depoimentos de mulheres vítimas de assédio. Dentro da van, as mulheres ficavam sozinhas para falar, sem qualquer tipo de entrevistador ou interlocutor, para se sentirem à vontade e poderem contar o que quisessem. As que preferiram não se identificar, podiam usar uma das quatro máscaras disponíveis que representavam os motivos pelas quais elas não queriam aparecer: medo, vergonha, raiva ou tristeza.
Ao todo, 140 mulheres de 15 a 84 anos quiseram contar suas histórias, que vão desde cantadas feitas por desconhecidos no transporte público ou na rua, até estupros cometidos por parentes e dentro da própria casa, quando elas eram crianças. O resultado, mais de 12 horas de material.
Tudo isso você vê agora neste site. No início, clicando nos depoimentos, você pode assistir ao relato de cada mulher, na íntegra, sem cortes ou edição.
Em fale, se você tiver alguma história para contar, também pode gravar e enviar seu próprio depoimento. Depois de aprovado pela equipe, ele ficará disponível em + depoimentos, onde você pode assistir a outros relatos que foram gravados através do site.
Além disso, o projeto conta com um longa-metragem feito a partir da seleção de alguns dos depoimentos gravados. Clique em filme para saber mais.
Precisamos falar do assédio é um projeto vivo, que está em expansão e continua mesmo depois da publicação deste site ou da apresentação do filme. A ideia é que ele possa ser estendido para outras cidades brasileiras ou até mesmo replicado fora do Brasil. Quanto mais depoimentos coletarmos, melhor. Quer levar a van para a sua cidade? Entre em contato com a gente: contato@mirafilmes.net.